domingo, 9 de outubro de 2011

MEU GRITO

Pare de pensar que existe algo superior
Pare de medir tuas forças, tuas ideias
Hoje, ouça, pare de comparar tua vida a do outro.


Realidade é aquilo que você pensa sobre ela
Exclua-se de qualquer autoridade!
Exija respeito, salve-se de si mesmo!


Mude de ponto de vista já que não pode mudar o passado
Pesada é a realidade que lhe atravessa o peito?
Não, pesada é a dor
Passada de geração a geração.


O aprendizado é um habito, na maioria das vezes vem
Recheado de equívocos, duvide das respostas
Tudo é repetição? se conformar seria um desastre.

O ERRO

Erros, porque não suporta-los?
sem a existência destes seria ridícula a felicidade dos acertos.


Sou um cão otário mordendo o próprio rabo
As mãos repousam sobre a mesa.


Lá vem ele, sujeito miserável
De meias sujas e pés maltratados.


De certo achou o anel que procurava
mas veja, porque retornaste tão tarde para busca-lo?


Já não serve a teus dedos
esquece pobre diabo!


explica-me, tu corres sem direção?
ou estás a procura de um abrigo?


Porque te colocas de fora?
pare de apenas rabiscar!!!


Mãe procura-me, sou teu filho
sofro feito um mendigo


Eu grito, um grito de dor mesclando-se
a um suspiro de alívio.

Andando por aí

Vou andar, sem medo nem pressa de chegar lá
Vou indo, me perdendo em rodas de amigos
Sem medo do que vou encontrar a diante.


Não receio obstáculos, tampouco importa 
Se vou encontrar o que estou procurando.


O que me interessa é acordar todos os dias,
Olhar para trás e perceber que ontem eu 
Estava um passo atrás e hoje um passo a frente.